
A hemodiálise marca o início de um período de muitos desafios para o paciente renal crônico. No entanto, a forma de lidar com a doença é determinante para sua adaptação ao tratamento. O fotógrafo e vendedor Irmo Muniz de Freitas, 60 anos, sabe bem disso e resolveu não se abater.
Quando não está nas sessões de hemodiálise, ele se dedica ao trabalho que virou também um hobby: com sua moto adaptada em formato de casinha de lanches, ele sai pelas ruas de Joinville vendendo salgados, bebidas e sanduíches. “Eu desenhei como gostaria que a moto ficasse e, com a ajuda de um amigo, conseguimos transformá-la no meu meio de transporte e de trabalho”, explica.
Diabético há 36 anos, Sr. Irmo tem uma relação bonita com a Fundação Pró-Rim. Ele foi um dos fotógrafos que registrou a inauguração do prédio de diálise da instituição. “Também sou contribuinte da Pró-Rim e não imaginava que um dia precisaria fazer hemodiálise. Hoje, sou grato pelo atendimento que tenho aqui e por fazer parte, de alguma forma, da história da Pró-Rim”, lembra.
Além de ajudar na renda familiar, a venda dos lanches é uma atividade importante na rotina de Sr. Irmo. “Não pretendo parar, pois sei como é fundamental fazer o que gostamos”, conclui.