A castanha-do-pará, que recentemente ganhou também o título de castanha-do-Brasil, é uma semente, do fruto da castanheira Amazônica, cada vez mais reconhecida e apreciada mundialmente sobretudo pelo seu alto valor nutricional, é o alimento com a maior fonte de um importante mineral que promove longevidade e saúde: o selênio.
O selênio é conhecido como um potente antioxidante capaz de controlar a formação dos radicais livres, compostos constituídos naturalmente no organismo, altamente reativos, que em excesso são capazes de danificar diversas estruturas celulares, ocasionando assim o temido envelhecimento celular.
Pesquisadores também associam o trabalho do selênio com a proteção das células nervosas, que poderia evitar o surgimento de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer. Há também inúmeras pesquisas científicas que demonstram associação positiva entre o consumo adequado de selênio e a prevenção de doenças, como diversos tipos de câncer, aterosclerose e infertilidade masculina.
Este mineral também é importante para o bom funcionamento do sistema imunológico. A ingestão de selênio diária recomendada para um indivíduo adulto é de 55 microgramas, basta apenas uma castanha-do-pará, isso mesmo! Apenas uma semente ao dia á capaz de suprir a necessidade de selênio e ainda proteger as células.
Mas é preciso ter cautela no consumo, uma castanha-do-pará possui de 200-400 microgramas de selênio, e o limite máximo diário de consumo deste mineral é 400 microgramas, portanto o consumo da oleaginosa em excesso pode provocar intoxicação pelo mineral selênio, nos casos mais graves, podendo até causar distúrbios neurológicos.
Importante!
Vale ressaltar que o consumo das castanhas deve estar associado à prática de uma alimentação saudável e equilibrada.
Fonte
Institute of Medicine/Food and Nutrition Board, 1997, 2000 – LOEF, M.; SCHRAUZER, G.N.; WALACH, H. Selenium and Alzheimer’s disease: a systematic review. J Alzheimers Dis; 26(1):81-104, 2011. – LATTRE, E.; NYGÅRD, J.F.; AASETH, J. Selenium and cancer prevention: Observations and complexity. J Trace Elem Med Biol; 26(2-3):168-9, 2012.
Por: Andrea Sczip – Nutricionista – CRN10 2295