Artesã aguardou o transplante por apenas dois meses e recebe cuidado especial do marido de 80 anos.
Além da tradicional ceia com a família reunida, a artesã Sueli de Fatima Silva Brito vai comemorar este Natal como nunca. Segundo ela, vai ser o mais emocionante de toda a sua vida. Revela que o mundo parecia ter desabado quando descobriu por acaso ser portadora de doença renal. Pensou que iria morrer por conta disso. “A partir daí fiz tratamento conservador. Fiquei cinco anos com a fístula, sem precisar usá-la. De repente comecei a sofrer com seguidas infecções urinárias. Então, foi inevitável, tive que iniciar a hemodiálise de emergência” recorda.
Logo ela manifestou o desejo de fazer o transplante renal. Sem qualquer expectativa de tempo, entrou em lista de espera. Em apenas dois meses (31/10) recebeu um rim compatível. “Foi tudo tão rápido que eu só acreditei quando fui transferida do centro cirúrgico para o quarto, já com um rim novo. A equipe médica informou que o transplante tinha sido um sucesso e que a minha vida iria mudar para melhor”, diz emocionada.
Sueli também revela que naquele momento ganhou nova oportunidade de viver e que a forma de agradecimento seria valorizar os belos e simples momentos da vida. A artesã tem 64 anos e é casada com Adão Brito desde 1975. Ele é metalúrgico aposentado e acabou de completar 80 anos.
A mulher fica agradecida ao falar da dedicação do marido. “Ele passou 16 dias cuidando de mim no Hospital São José. Agora, quando saí do hospital, além de me cuidar, também faz a manutenção da nossa casa, em Barra do Sul. Prepara a comida, lava e passa roupa e limpa a casa inteira” descreve. E completa: “A cada dia eu amo mais o meu marido”.
Segundo Adão, é fácil cuidar da Sueli porque ela é muito positiva e de bem com a vida. Não reclama de nada, garante. Confessa que nos seus 80 anos de idade nunca tinha fritado um ovo. Diz que hoje consegue fazer alguma coisa por ela e executa tudo com prazer e muita alegria. “Ela sempre cuidou de mim. Agora é hora de eu retribuir um pouco desse carinho e dedicação. O mais importante é a recuperação dela, afinal, nestes quase 50 anos de convivêmcia, a Sueli continua sendo a mulher da minha vida” declara.
Sueli também faz uma declaração à instituição que segundo ela, salvou a sua vida. “A Fundação Pró-Rim pra mim é tudo. Só tenho a agradecer a toda esta equipe competente e humanizada e pedir proteção a todos para que continuem a salvar vidas, assim como fizeram comigo”.
O tratamento da Sueli só foi possível por conta das doações que a Fundação Pró-Rim recebe da comunidade. Se você se emocionou com a história dela e de seu esposo Adão, e gostaria de contribuir com o tratamento e uma melhor qualidade de vida dos mais de 800 pacientes renais que atendemos, faça uma doação. Clique no banner abaixo e veja as formas de doação que você pode colaborar.