
Na última quarta-feira, em Brasília, foi realizada audiência pública conjunta das Comissões de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) e Assuntos Sociais (CAS) do Senado. O objetivo foi debater os problemas enfrentados pelos doentes crônicos renais que estão morrendo por causa do subfinanciamento ao serviço e da falta de medicamentos.
A convite do Senado, o presidente da Federação Nacional das Associações de Pacientes Renais e Transplantados do Brasil, Renato Padilha, participou do encontro e lembrou que não adianta realizar os transplantes e abandonar os transplantados. Segundo ele, muitas vezes o SUS deixa faltar medicamentos importantes para a sobrevivência dos novos rins. Renato também pediu incentivos para a chamada diálise peritoneal, que pode ser feita em casa e evita deslocamentos massacrantes até as clínicas para grande parte dos doentes renais.
O presidente da Fenapar clamou ainda que os senadores ajudem a aprovar o PL 155/2015, que tramita na Câmara. O texto reconhece ao paciente renal crônico o mesmo tratamento legal e os mesmos direitos garantidos às pessoas com deficiência, a partir da paralisia total dos rins nativos em hemodiálise e diálise peritoneal e da constatação do comprometimento de sua funcionalidade.
Renato Padilha também colabora com a Associação Rim Viver, de Caxias do Sul (RS). Esta entidade filantrópica é parceira da Fundação Pró-Rim e atua diretamente no atendimento aos pacientes renais e transplantados.
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