Leize tem esperança de realizar o seu transplante em um futuro próximo e ajudar pacientes renais que precisam de suporte emocional.
A professora Leize Aires Guilherme, tem 44 anos e é natural de Porto Nacional, no Tocantins (TO). Ela vive em união estável há sete anos e tem dois filhos: Lucas Guilherme de 27 e Iara Guilherme, de 25 anos. A professora relata que há dois anos e cinco meses se submete à hemodiálise, pois perdeu a função renal. Ela afirma que não vê a hora de voltar ao trabalho na sala de aula.
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Esperança
“Infelizmente a minha profissão exige muito, fisicamente. Por isso, estou afastada integralmente do meu trabalho”. Ela conta que se dedica ao tratamento dos rins e espera em breve conseguir fazer o transplante e levar a vida próxima ao normal, sem precisar depender da máquina.
Aderência ao tratamento
Leize explica que mantém a aderência ao tratamento. “Não falto à hemodiálise, não exagero na alimentação e nem causo qualquer dificuldade à minha saúde. Mesmo assim, ainda não consegui entrar na fila do transplante”, lamenta a professora e acrescenta que após seis meses de tratamento o seu organismo conseguiu equilibrar as fortes mudanças causadas pela insuficiência renal. “Agora posso dizer que mantenho o equilíbrio, dentro dos limites almejados”.
Com relação ao tratamento oferecido pela Fundação Pró-Rim de Palmas (TO), Leize garante que sempre foi muito bem assistida pela equipe especializada, incluindo médicos, técnicos, entre outros profissionais, desde a sua entrada, à época muito debilitada, até hoje. “Entendo também que muito depende de nós, pacientes, para a evolução do tratamento, até a realização do transplante”, acredita a paciente renal. Ela descreve emocionada que já conhecia a doença, pois perdeu um tio e uma tia, ambos renais crônicos. “Fiquei muito impactada com essas perdas”.
Planos
Quando perguntada sobre os seus planos para o futuro, ela responde: “O simples fato de acreditar no futuro, me dá a certeza de manter a fé em um transplante bem-sucedido, ter saúde e, de alguma forma, poder ajudar outras pessoas, outros pacientes que na maioria dos casos se descobrem doentes repentinamente. Não sei como, mas tenho interesse em dar algum suporte voluntário para outras pessoas que como eu sofrem muito para adaptar/aceitar a condição de insuficiente renal crônico”.
Léo Saballa
Jornalista – Fundação Pró-Rim