
Seis homens e três mulheres foram beneficiados. Eles são de Joinville, Balneário Camboriú e Tubarão (SC); Curitiba e Apucarana (PR); São Paulo (SP); Palmas (TO); Aracaju (SE) e Cuiabá (MS). Todos os pacientes receberam a doação de pessoas falecidas. Na avaliação médica, os transplantes foram bem sucedidos.
Segundo o cirurgião de transplantes de rim e fígado da Fundação Pró-Rim, Dr. Christian Evangelista Garcia, dezembro é sempre um mês que ocorre elevado número de transplantes.
Ele atribui essa estatística a dois motivos mais evidentes que aumentam o número de doadores de órgãos: o primeiro é o crescimento dos acidentes de trânsito nesta época do ano, quando as rodovias ficam congestionadas de veículos. Outro é o espírito natalino que deixa as pessoas mais sensíveis para o gesto de doar. O médico entende que o maior ato de caridade é quando alguém doa algo para um desconhecido.
Para ser doador, é necessário manifestar a vontade à família em vida. Ao ser comprovada a morte cerebral de uma pessoa, a família tem total autonomia para decidir sobre a doação. Por isso, é importante deixar claro essa vontade.