
Foi através de outros pacientes e até médicos que a paciente Márcia Lucas da Costa chegou a Fundação Pró-Rim no final de janeiro deste ano. Ela nasceu e mora em Cuiabá, no Mato Grosso, mas lá não existem hospitais que façam transplantes.
Após refletir muito, principalmente pela distância, resolveu vir a Joinville para fazer os exames e entrar na lista para o transplante renal. Infelizmente na sua família, todos fazem tratamento de doenças crônicas e por isso não podem fazer a doação de rim. Há dois anos ela encara a rotina de tratamento da hemodiálise lá em Cuiabá e agora tem muita esperança de conseguir um transplante aqui em Joinville/SC.
“A Fundação Pró-Rim é referência nessa área e por isso estou muito esperançosa em conseguir um transplante aqui”, comenta Márcia.
Em janeiro veio para primeira consulta para realizar todos os exames e trouxe a irmã para lhe acompanhar. “Infelizmente não posso doar meu rim a ela, mas a acompanho em tudo que posso e estou torcendo muito para que ela consiga um transplante aqui”, comenta a irmã Izane Lucas da Costa Maciel, 42 anos.
Para a paciente Márcia, o que mais lhe faz falta é beber água e também comer algumas coisas como churrasco, por exemplo. Devido à insuficiência renal, a quantidade de carne deve ser reduzida para evitar sobrecarga de proteína. “vale qualquer esforço para tentar o transplante”, comenta rindo.
Assim como Márcia temos tantos outros pacientes que vêem de outros estados que não realizam este tipo de serviço. Eles deixam família, amigos e toda uma vida para trás. Viajam horas e precisam lidar com a saudade diariamente em troca de um sonho: realizar o transplante de rim.
A Pó-Rim acolhe a todos e com o apoio de toda equipe presta um serviço humanizado, na tentativa de minimizar o impacto da mudança de rotina.