Neste Natal, Marcelo completa cinco anos do transplante.
Na véspera de Natal de 2013, por volta das nove horas da noite o confeiteiro Marcelo Nejm Freitas acabara de preparar o último lote de tortas de diversos sabores. Tarefa cumprida, a próxima etapa seria a ceia de Natal para comemorar com a família e amigos, na sua cidade, em Curitiba.
Antes dessa noite, durante dois anos, ele submetia-se ao tratamento por hemodiálise. Os rins de Marcelo não funcionavam mais. Mesmo cansado e preocupado com a doença, trabalhava bastante e estava feliz em prolongar esta noite especial. No entanto, meia hora depois de chegar em casa, o telefone toca. A partir daí, começava o que ele chama de renascimento.
Nem imaginava que naquele momento, quando seria celebrado o nascimento de Jesus, receberia a notícia mais importante da sua vida. Era da Fundação Pró-Rim comunicando que deveria estar o mais rápido possível em Joinville para se submeter ao tão esperado transplante de rim. Não teve como conter o choro e a emoção. “O que senti foi algo indescritível que agigantou a minha fé”, explica Marcelo.
Ele mesmo dirigiu o carro na companhia da mãe e da irmã. Pouco antes da meia-noite estava no Hospital Municipal São José para as providências pré-operatórias. A cirurgia aconteceu às nove horas da manhã, justamente no Dia de Natal. “Eu sabia que tudo aquilo que estava acontecendo comigo era uma mensagem divina, como a dizer que assim como Jesus eu também estava renascendo naquele dia abençoado”, recorda.
A cirurgia foi um sucesso e a lição que Marcelo aprendeu, neste episódio, se resume em esperança, fé, renovação e vida. Por isso, para ele, todo Natal tem um significado especial e sempre o recebe com uma oração prolongada, acompanhada de grande emoção por toda a família. “Na época de Natal este sentimento se renova, mas sempre com a mesma chama de gratidão à vida, que me deu outra oportunidade de viver”, define o confeiteiro.
Neste Natal, assim como nos últimos, a família de Marcelo comemora o seu renascimento. “Depois de cinco anos do transplante a minha vida melhorou muito. Tenho muitos motivos para acordar cedo, sempre com vontade de trabalhar e viver e vida com a minha família. O meu rim está muito bem, obrigado”, comemora o confeiteiro.
Para definir o que sente pela Fundação Pró-Rim, Marcelo abre o coração: “Não tenho como descrever isso com exatidão. Posso dizer que é um sentimento de amor profundo. Eles me fizeram viver novamente. Eu quero sempre agradecer a Pró Rim pela humanização com que sou tratado. Por conta disso tudo, comprei uma casa em Joinville para ficar mais perto da Pró-Rim. Moro em Curitiba, mas estou sempre em Joinville para retribuir esse carinho, que me deram desde o início e até hoje. Muito obrigado”.
Setor de Comunicação
17/12/2018