Leize quer voltar a lecionar e viajar para lugares simples, porém, marcantes, na sua vida
Leize Aires Guilherme é professora e tem 45 anos. Nasceu e mora em Porto Nacional, no Tocantins (TO). Tem dois filhos: Lucas e Iara. No ano passado, contamos a trajetória dela aqui no espaço Histórias de Amor à Vida. A professora relatou na ocasião que aguardava ansiosa pela realização do transplante renal. Há três anos ela se submete à hemodiálise, pois perdeu a função renal. Acredita que em breve vai poder realizar o sonho do transplante. “É só uma questão de tempo. De pouco tempo”. Afirma convicta.
“É só uma questão de tempo. De pouco tempo”, afirma Leize
VOLTA AO TRABALHO
"Não tenho compatibilidade com familiares. Aguardo a decisão generosa de um doador para me permitir uma melhor qualidade de vida", enfatiza
Enfatiza que não vê a hora de voltar ao trabalho, na sala de aula. “A minha profissão exige muito fisicamente. Mas para voltar a exercê-la preciso me submeter ao transplante. Entrei na fila agora em fevereiro, graças a Deus”, explica. Ela espera para breve o transplante e assim levar +a vida próxima do normal, sem precisar depender da máquina de hemodiálise. “Em razão do meu tipo sanguíneo, não tenho compatibilidade com familiares. Por isso aguardo a decisão generosa da família de um doador falecido para me permitir uma melhor qualidade de vida”, acredita a paciente.
TRANSPLANTE PRÓXIMO
Para ela, a pandemia foi um fator que prejudicou muito o seu processo de entrada na lista de espera do transplante. “Ficou tudo parado. O meu caso também teve agravantes e precisei trocar várias vezes o cateter, o que me causou obstrução vascular”, explica. Diz que está otimista com sua condição clínica. “Os meus exames agora estão no padrão necessário”, define Leize. “Não vejo a hora de ser chamada. Enquanto isso, tento me ocupar e Iniciei uma pós-graduação online na área que eu gosto”, diz empolgada.
“Os meus exames agora estão no padrão necessário”, define Leize. “Não vejo a hora de ser chamada.
DIFICULDADES E ESPERANÇA
“Passei por muitas provações nos últimos tempos, em relação ao emocional", relembra emocionada.
Leize se emociona ao falar das dificuldades que enfrentou neste período. “Passei por muitas provações nos últimos tempos, em relação ao emocional. A maior delas aconteceu quando eu estava em consulta no ano passado e o meu pai faleceu. Ele era um dos maiores incentivadores do meu tratamento. Senti muito por ele não poder ver meus resultados e, principalmente o transplante que vou fazer em breve”. Além de voltar ao trabalho, Leize pensa muito em viajar. ir para lugares simples, porém, importantes pra ela.
Leo Saballa — Comunicação Pró-Rim