
Ivanildo Souza conhece de perto as dificuldades e desafios dos pacientes renais crônicos. Além de fazer hemodiálise há 11 anos, é presidente da Associação dos Renais e Transplantados do Amapá (Arta). Devido à falta de estrutura para realização de transplantes no estado, Ivanildo viajou até Joinville (SC) em busca da realização de seu sonho.
“Estava com um problema muito sério no braço e tive que passar por uma cirurgia logo que cheguei a Joinville. Hoje, mais de um mês depois, estou pronto para o transplante”, conta.
De acordo com Ivanildo, existem atualmente cerca de 180 pacientes em hemodiálise no Amapá, que sofrem com a distância de centros especializados para tratamento, principalmente o transplante renal. “Eu consegui a viagem por meio do TFD (Tratamento Fora de Domicílio), mas o SUS paga apenas o transporte. E muitas pessoas não têm condições de pagar a estadia. Essa é a maior dificuldade”, explica.
Excelência no atendimento
Ivanildo conheceu a Pró-Rim em 2010, quando o diretor Clínico da instituição, Dr. Marcos Vieira, ministrou uma palestra em Macapá. Chegando a Joinville, ele pôde comprovar o que tinha ouvido naquela ocasião. “Já viajei muito pelo Brasil, mas nunca vi um atendimento como o da Fundação. Desde as enfermeiras até os médicos e a direção. Todos têm um cuidado especial com cada paciente”, afirma.
Após a recuperação cirúrgica, Ivanildo será inscrito na lista de transplantes de Santa Catarina. Como o sistema de captação de órgãos no estado é muito eficiente, o tempo médio de espera é de seis meses.