Você sabia que o Diabetes Mellitus é a principal causa de falência renal no mundo? Por isso, na data em que se comemora o Dia Mundial do Diabetes – 14/11 – destacamos: ao prevenir a doença, você também está evitando a insuficiência renal crônica.
De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia, aproximadamente 25% das pessoas com diabetes tipo I e 5 a 10% dos portadores de diabetes tipo II desenvolve insuficiência nos rins.
Como a doença nos rins não apresenta sintomas precoces, é de extrema importância a realização periódica do exame de creatinina e o controle da glicemia. Além de invisível, o processo de danificação dos rins é irreversível e pode progredir até converter-se em insuficiência renal crônica terminal.
Foi exatamente o que aconteceu com Ângela Raquel Correia da Silva, que há 30 anos tem diabetes tipo I. Paciente da Pró-Rim em hemodiálise, Ângela afirma que não tinha sintoma algum e só descobriu a doença renal quando fez o exame de creatinina. “A função dos meus rins estava em apenas 17%. Fiz tratamento conservador durante um ano, mas há dois meses tive que iniciar a hemodiálise”, conta.
Diabetes no mundo
Existem mais de 190 milhões de pessoas com diabetes no mundo. Projeções estimam que esse número crescerá para 330 milhões até o ano de 2025, devido em grande parte ao crescimento da população, ao seu envelhecimento e à urbanização. Este último fenômeno traz como consequências a alimentação pouco saudável e a falta de exercício físico, o que pode ocasionar a obesidade.
Fatores de risco
– Idade igual ou superior a 45 anos
– História familiar de Diabetes Mellitus (pais, filhos e irmãos)
– Excesso de peso (IMC igual ou maior a 25Kg/m²)
– Sedentarismo
– Taxa de HDL-c (“bom” colesterol) baixa ou de triglicérideos elevada
– Hipertensão Arterial
– Diabetes Mellitus gestacional prévio
– Macrossomia ou história de abortos de repetição ou mortalidade perinatal
– Uso de medicamentos hiperglicemiantes: corticosteroides, tiazídicos, betabloqueadores
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