Ela perdeu o transplante renal mas encontrou no marido, o namorado de uma vida inteira.
Tatiana Marquióli Alves Correia, 43 anos, mora em Jaraguá do Sul (SC). Tem dois filhos e está casada há 22 anos. Ela perdeu a função renal após uma doença chamada nefrite crônica, que causou o ressecamento nos rins. Neste relato, ela nos conta como vêm superando a doença renal crônica com o companheirismo do marido Sérgio.
Durante seis meses, em 2011, ela submeteu-se à hemodiálise no CTDR, clínica parceira da Fundação Pró-Rim, localizada em sua cidade. “Então o transplante de rim tornou-se realidade graças à doação do órgão pelo meu irmão”, recorda paciente.
Superando os desafios da vida
Tudo se encaminhava para um final feliz, mas não foi como ela esperava. Após a cirurgia, no hospital, ela adquiriu alguns vírus e bactérias, que dificultaram a recuperação pós-transplante, as quais ocasionaram a perda do rim transplantado.
“A partir daí comecei uma luta gigantesca pela vida. Fiquei uma semana em coma e internada por três meses no hospital. Enquanto isso, meu marido me visitava todos os dias e às vezes dormia no hospital, revezando com a minha irmã que também sempre me apoiou muito. Com a perda do rim tive que voltar à hemodiálise”, descreve Tatiana.
Pessoa especial
Ela enfatiza que naquele período decisivo da sua vida descobriu no marido Sérgio a necessidade de tê-lo sempre por perto. “Meu marido é gentil, carinhoso e cuida de mim como ninguém. Ele é o meu pilar, meu porto seguro, pois sempre está ao meu lado a todo o momento, me colocando para cima e não me deixando ficar triste nunca”, garante.
Neste sábado (12/06), Dia dos Namorados, o casal tem muito a comemorar. Tatiana explica: “Passaremos o dia dos namorados em casa com um jantar especial, preparado por mim, simples, porém romântico, respeitando a quarentena. Claro que na companhia dos filhos Gabrieli e Pedro. O nome do meu marido é Sérgio Ricardo Correia, a pessoa que escolhi para seguir na vida, e que amo muito”.
Sérgio também manifesta a alegria de estar sempre ao lado da mulher que ama e revela como essa união começou: “Sete de setembro de 1993, estou com um amigo na tradicional festa da padroeira de São Francisco do Sul. Meu amigo vai procurar a namorada dele e, quando a encontramos ela estava na companhia de uma moça linda, de olhos verdes inesquecíveis e alegria contagiante. Depois disso fiz o que pude para me aproximar mais, até voltar a estudar (já estando com meus estudos concluídos). Para minha felicidade ela aceitou a aproximação. Namoramos por bom período e estamos casados até hoje.”
“A considero perfeita. Não uma pessoa perfeita, que ninguém é, mas perfeita para mim, com os defeitos e virtudes para me complementar e ajudar na minha evolução como pessoa. Temos extrema confiança um no outro, tanto no aspecto de cada um assumir suas responsabilidades, assim como de nos protegermos”, complementa Sérgio sobre a união com Tatiana.