
Desde 2001 a professora Elizeth Guth, 43 anos, moradora do bairro Jardim América, em Chapecó comemora em 1º de junho o seu aniversário. Ela conta que não é sua data de nascimento, mas a do transplante de rim. Naquele ano, recebeu um rim do seu irmão. “Nasci de novo naquele dia”. A professora fica emocionada ao falar do assunto, sobre os momentos mais difíceis da doença, quando era obrigada a fazer hemodiálise. “Naquela época a vida não valia a pena”, recorda. Depois do transplante, tudo mudou e Elizeth passou a ver a vida de outra maneira. “Acordo alegre, com vontade de viver”.
Ela fez o transplante na Fundação Pró-Rim, em Joinville, instituição que considera “fada madrinha”, porque além de salvar a sua vida, mantém importantes laços de amizade. “Fico confiante só em ver o sorriso da equipe da Fundação Pró-Rim”. Elizeth poderia fazer a manutenção do transplante em Chapecó, cidade que conta com ambulatórios qualificados.
No entanto, é essa confiança que lhe faz viajar por cerca de 10 horas, até Joinville, para os procedimentos necessários. “Eles reconhecem a gente só pela voz, como se fossem da minha família”.Ela destaca a elevação da sua auto-estima, exibindo a carteira de motorista, conquistada após o transplante. “Eu gostaria de recomendar a todos que cuidem da saúde e bebam bastante água”, conclui Elizeth, estampando um sorriso, segundo ela de felicidade por estar viva e saudável.