
Conhecida como “epidemia silenciosa”, a doença renal crônica atinge, principalmente, pessoas com hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus ou glomerulonefrites. Na maioria das vezes, ela chega de forma lenta, progressiva e quase sem sintomas.
Para que o diagnóstico seja feito o mais cedo possível, é muito importante a realização de um exame de sangue que pode salvar vidas: o exame de creatinina. O valor normal deve estar entre 0,7 e 1,3mg/dl (homens) e entre 0,6 e 1,2mg/dl (mulheres). A creatinina está aumentada na insuficiência renal (falência aguda e crônica dos rins).
Quando a perda da função renal é significativa, há dois tratamentos: a diálise ou o transplante renal. No Brasil, cerca de 90 mil pessoas realizam diálise peritoneal ou hemodiálise, que são os dois tipos de diálise. Apesar da qualidade de vida geralmente inferior, o tratamento é de alta tecnologia e alto custo. São destinados cerca de 8% do orçamento da Saúde da União para o tratamento dos pacientes com doença renal crônica terminal. Mais um bom motivo para investir na prevenção.
Em 2010, 4.603 pessoas realizaram o transplante renal, o que representa 5,02% dos pacientes que dependem da máquina de diálise para sobreviver. Deste total, a maioria acontece nos estados de São Paulo (1º), Santa Catarina (2º) e Rio Grande do Sul (3º). Diante deste percentual, fica evidenciada a importância da doação de órgãos e de uma captação eficiente, para que, por meio do transplante, mais pessoas tenham a possibilidade de melhorar sua qualidade de vida.
A Fundação Pró-Rim atingiu, em março deste ano, a marca de 900 transplantes renais realizados. Um deles foi o da professora Elizeth Guth, 43 anos, moradora da cidade de Chapecó (SC), que recebeu o rim de seu irmão há 11 anos. Após o tão sonhado transplante, ela comemora o dia 1º de junho como se fosse seu segundo aniversário.
Com administração privada, de caráter beneficente e sem fins lucrativos, a Fundação Pró-Rim é uma das principais instituições filantrópicas na área de nefrologia no Brasil. É pioneira nos transplantes em Santa Catarina, ranqueada como uma das dez instituições que mais transplantam no país. Por ano, são realizados mais de 56 mil atendimentos ambulatoriais e 110 mil hemodiálises.
A força da instituição está na contribuição de pessoas que, pela {{link:internet,digasim}} ou por meio do débito mensal nas contas de luz e telefone, mantém a excelência dos serviços. Se você quer contribuir com a Pró-Rim, ligue para 0800 474546. Participe desta causa tão nobre e ajude a salvar vidas!
Artigo publicado na revista Sem Limites.
Por: Dr. Marcos Vieira – Diretor Clínico da Fundação Pró-Rim