
Você sabe o que esta doença pode trazer de prejuízos para a sua saúde? E quais são os fatores de risco que desencadeiam a pressão alta? O Diretor Clínico da Pró-Rim, Dr. Franco Kruger explica os sintomas e o diagnóstico da hipertensão arterial.
Em 26 de abril acontece o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial. Mas, afinal, que doença é essa e quais os prejuízos que ela traz à saúde? Também quais os principais fatores de risco? Cerca de 30% dos brasileiros são hipertensos, aponta a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).
De acordo com o médico nefrologista Dr. Franco Kruger, Diretor Clínico da Fundação Pró-Rim, “a hipertensão arterial é uma doença crônica não transmissível, definida por níveis pressóricos, em que os benefícios do tratamento (não medicamentoso e/ ou medicamentoso) controlam os riscos”.

Fatores
O Dr. Franco relaciona fatores que podem levar à hipertensão arterial, entre eles genética, idade, sexo, etnia, sobrepeso/obesidade, ingestão de sódio e potássio, sedentarismo, álcool, questões socioeconômicas e apneia obstrutiva do sono.
Ele explica que a doença é caracterizada por elevação persistente da pressão arterial, ou seja, maior ou igual a 140 mmHg e/ou PA diastólica maior ou igual a 90 mmHg. O médico observa que a medição deve ser feita com a técnica correta, em pelo menos duas ocasiões diferentes e sem medicação anti-hipertensiva. Sem tratamento adequado e constante, alerta o médico, a doença pode afetar o coração, cérebro, rins, olhos e vasos arteriais.
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Sintomas
A hipertensão arterial, descreve o Dr. Franco, não costuma apresentar sintomas. “Eles se manifestam somente quando a pressão sobe muito e então podem ocorrer dores no peito, dor de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada e sangramento nasal”. O médico alerta que a hipertensão pode se manifestar em qualquer idade. “Devemos ter uma atenção maior a partir dos 40 anos. Estima-se que 50% das pessoas com mais de 64 anos de idade sofrem com hipertensão”, destaca.
“Em faixas etárias mais jovens, a pressão arterial é mais acentuada entre os homens, mas a elevação pressórica por décadas se apresenta maior nas mulheres. Assim, a partir dos 60 anos de vida, a pressão arterial entre as mulheres costuma ser mais elevada e a prevalência de hipertensão arterial, maior”. Para o nefrologista a prevenção é primordial e salva vidas.
Léo Saballa
Comunicação – Fundação Pró-Rim





