
Fatores como o clima seco, baixa umidade do ar e da temperatura são comuns nesta época do ano e acabam trazendo consigo as doenças respiratórias. Gripe (Influenza), resfriado, sinusite, alergia, crises de rinite, bronquite e asma são algumas delas.
A gripe é a mais comum a todos e soa com alerta depois da descoberta do vírus H1N1. Conhecida também como gripe A, ele é resultado da combinação de segmentos genéticos do vírus da gripe humana, aviária e suína e tem origem, segundo o virologista inglês John Oxford, na influenza original. O período de incubação varia de 3 a 5 dias e a transmissão pode ocorrer antes de aparecerem os sintomas.
Por isso a melhor forma de evitar tanto esse vírus severo quanto outras doenças virais é, ainda, a prevenção. Lavar as mãos, evitar ambientes com aglomeração, não ficar próximo de pessoas contaminadas, agasalhar-se, evitar pegar chuva e vento e tomar a vacina contra gripe estão entre os cuidados mais importantes.
Este ano o Ministério da Saúde realizou a 15º Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza com uma vacina trivalente e tendo como slogan: “Quem lembra da vacina se protege da gripe”. O público alvo, que representa os grupos prioritários, chegou aproximadamente 39,2 milhões de pessoas.
Vacinação contra gripe nos pacientes renais
Para os pacientes renais crônicos os cuidados não são diferentes. Considerando que eles têm a imunidade diminuída frente à população estão mais vulneráveis ao contágio. Tanto o grupo em terapia de diálise quanto os pós-transplantados precisam seguir as práticas universais de prevenção e tomar a vacina.
No caso dos transplantados, segundo Elviani Basso Moura – enfermeira do Ambulatório de Transplantes da Pró-Rim – a vacinação só é autorizada (6) seis meses após o procedimento e com recomendação médica. Ou seja, além desse tempo é necessário que ele passe por uma avaliação e tenha boa reação neste período. Caso esteja tudo nos conformes o médico encaminha a autorização via receita.
Já para os pacientes da diálise a vacina é recomendada pelo Ministério da Saúde por estarem no grupo prioritário que inclui os doentes crônicos, o que possibilita o recebimento gratuito da dose única. A Pró-Rim já fez sua solicitação junto a Secretaria da Saúde nos municípios onde atua em uma campanha paralela à Nacional. Recebeu as doses e já realizou boa parte das vacinações nos pacientes de hemodiálise.
Cuidado com os sintomas
Os sintomas da gripe H1N1 são semelhantes aos causados pelos vírus de outras gripes. No entanto, o diretor clínico da Pró-Rim, Dr. Marcos Alexandre Vieira alerta para alguns cuidados especiais:
– Febre alta, acima de 38º, 39º e de início repentino;
– Dor muscular, de cabeça, de garganta e nas articulações;
– Irritação nos olhos; – Tosse, coriza, cansaço e inapetência.
Procure assistência médica.
Frente a CCI – Comissão de controle de infecção relacionada à assistência à saúde da Pró-Rim – Edilaine Vieira Fialek diz que toda a equipe multidisciplinar de saúde da Fundação está alerta a qualquer sintoma manifestado que possa caracterizar a H1N1.
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