Em 15 de maio é comemorado o Dia do Assistente Social. Em 2016, o Serviço Social completa 80 anos no Brasil. A história começa com a fundação da primeira escola de Serviço Social do país (1936), eleita como a data em que surge a profissão de Serviço Social.
Na Fundação Pró-Rim esta atividade é considerada essencial e tem muito a comemorar, todos os dias. O trabalho destes profissionais Contribui para autonomia e o bem estar do paciente renal, tendo em vista a sua situação social. Além disso, é o primeiro contato de pacientes fora de Joinville, no encaminhamento ao transplante.
Segundo Mariléia de Souza, Coordenadora do Serviço Social da Fundação Pró-Rim, o primeiro passo é conhecer a realidade familiar, financeira e social dos pacientes renais, além do nível de escolaridade e suas necessidades em relação à doença.
A assistente social explica que alguns pacientes não têm renda, amparo social, muito menos acesso ao transporte e à medicação. Isso é chamado de direito violado. É função da assistência social orientar os pacientes e seus familiares.
Muitas vezes o Ministério Público é acionado para fazer valer esses direitos. “O trabalho dos assistentes sociais da Pró-Rim é uma forma de salvar vidas”, avalia a coordenadora, sempre destacando as ações em conjunto com a equipe multidisciplinar. A Pró-Rim conta com nove profissionais e um grupo de estagiários em todas as suas unidades.
Para Nádia Regina Vieira Batista, assistente social da unidade da Pró-Rim em São Bento do Sul, “Atuar no Serviço Social na Pró-Rim é poder pôr em prática o projeto ético–político da profissão de assistente social, principalmente no que se refere a busca dos direitos dos pacientes renais, preservando sua dignidade,respeitando seus valores e princípios”.
TRANSPLANTES
A assistência social é o primeiro contato de quem mora fora de Joinville e procura a Pró-Rim para fazer o transplante. Olinda Rezendes, assistente social do setor de transplantes da Pró-Rim revela que metade dos pacientes chega à Pró-Rim através da Internet e o restante por indicação de clínicas e de outros pacientes. Mato Grosso e São Paulo lideram o número de pacientes em busca de transplante na Fundação Pró-Rim.
Ela explica que a partir daí é feito o encaminhamento do protocolo e as conseqüentes orientações para exames, liberação da hemodiálise e consultas com a equipe multidisciplinar. O setor também verifica a condição financeira do paciente, se tem familiares em Joinville e faz levantamento sobre direitos à renda e benefícios sociais.
Olinda define o trabalho de assistente social como muito mais que uma atividade profissional. “A possibilidade de ajudar as pessoas a serem protagonistas da sua própria história, me transformou numa pessoa melhor”.
