
Confira a entrevista realizada com o Presidente Dr. Hercilio Alexandre da Luz Filho:
Porque a Pró-Rim precisa de novas máquinas?
Dr. Hercilio – Houve um crescimento de 40 por cento nos transplantes em pacientes de outros estados. Eles precisam de hemodiálise enquanto não acontece o procedimento. Além disso, aumenta expressivamente o número de pacientes renais. O tempo médio de cada máquina é de dez anos e a reposição destes equipamentos tem de ser frequente.
A reposição das máquinas é atribuição da Pró-Rim?
Dr. Hercílio – Todas as máquinas são compradas pela Fundação Pró-Rim que é uma instituição filantrópica. O SUS cobre o custeio com o tratamento de hemodiálise. A Pró-Rim complementa investindo na equipe multidisciplinar e em outros benefícios indispensáveis para os pacientes. Para isso, contamos com a comunidade que nos ajuda com pequenos valores nas contas de luz e de telefone.
A qualidade das máquinas influencia no índice de mortalidade?
Dr. Hercílio – Claro que sim. Quanto melhor a qualidade da diálise menor é a taxa da mortalidade dos pacientes. Este índice na Pró-Rim é de apenas 8% enquanto no Brasil atinge 19% e nos Estados Unidos chega a 21%.
Qual o alcance da campanha?
Dr. Hercílio – Muito significativo, porque além da arrecadação que mobiliza a sociedade, as pessoas estão conhecendo a realidade dos pacientes renais e o trabalho desenvolvido na Fundação Pró-Rim. Isso cria um vínculo e todos se sentem responsáveis e compreendem a importância desta contribuição.
Como as pessoas podem contribuir?
Dr. Hercílio – É muito simples. Basta acessar kickante.com.br/prorim e escolher o valor para doar, entre R$ 10 e R$ 1.000 através de boleto bancário ou cartão de crédito. Dependendo do valor, os doadores receberão recompensas que vão de certificado digital de agradecimento, adesivos, copos e camisetas.