Cenário atual da pandemia no Brasil exige cuidados redobrados para evitar transmissão. O alerta é do diretor clínico e médico nefrologista da Fundação Pró-Rim, Dr. Franco Kruger.
Com a chegada do inverno há uma preocupação a mais em relação à pandemia, principalmente para os pacientes renais, integrantes do grupo de risco. Mas afinal, o frio aumenta o perigo de contágio? “A COVID-19 é uma doença nova, por isso não foram observadas diferenças significativas na transmissão, quando comparados os períodos de inverno e verão. No entanto, o que muda no inverno é o comportamento das pessoas, que costumam ficar mais tempo em locais fechados, com maior aglomeração. Isso aumenta o risco de infecção”. O alerta é do Diretor Clínico da Fundação Pró-Rim, médico nefrologista Dr. Franco Silveira da Mota Kruger.
Mantenha os cuidados
Na avaliação do médico, a pandemia no Brasil segue em estado de atenção e os cuidados para evitar a transmissão do vírus devem ser mantidos, como o uso de máscaras, distanciamento social e higienização das mãos com frequência. Estes cuidados devem ser observados mesmo após a vacinação, orienta o Dr. Franco. Segundo ele, existe um prazo de duas semanas para que o corpo produza os anticorpos necessários para garantir a proteção. “As vacinas conseguem impedir que a doença seja grave, mas não evitam que a pessoa seja infectada ou transmita o vírus”, esclarece o médico.
Vacina contra Influenza
Ele também reforça a importância da vacinação contra a gripe, causada pelo vírus Influenza, que afeta o sistema respiratório e é de alta transmissibilidade. Em 2021 a campanha começou em 12 de abril e vai até a nove de julho. Seguirá no mesmo período da vacinação contra COVID-19. Deve-se agendar a vacina da Influenza, respeitando o intervalo mínimo de 14 dias entre as vacinas. “Ela é segura e eficaz. As contraindicações são para quem tem alergia a ovo de galinha ou estiver com doenças febris agudas. Neste caso, a imunização deve ser adiada para não atribuir à vacina as manifestações da doença, observa o nefrologista. Pacientes com doença renal crônica em tratamento conservador, hemodiálise, diálise peritoneal e transplantados renais devem tomar a vacina se não houver contraindicação médica”, conclui o Dr. Franco.
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Léo Saballa
Comunicação – Fundação Pró-Rim