Conhecida como “epidemia silenciosa”, a doença renal crônica atinge, principalmente, pessoas com hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus ou glomerulonefrites. Na maioria das vezes, ela chega de forma lenta, progressiva e quase sem sintomas.
Para que o diagnóstico seja feito o mais cedo possível, é muito importante a realização de um exame de sangue que pode salvar vidas: o exame de creatinina. De acordo com o médico nefrologista e presidente da Fundação Pró-Rim, Dr. Marcos Vieira, “a pessoa deve fazer um exame de creatinina, parcial de urina e microalbuminuria. Para ser mais completo, faça também um ultrassom dos rins e vias urinárias”.
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O valor normal de creatinina deve estar entre 0,7 e 1,3mg/dl (homens) e entre 0,6 e 1,2mg/dl (mulheres). A creatinina está aumentada na insuficiência renal (falência aguda e crônica dos rins), doenças musculares (agudas e crônicas), por ação de medicamentos (anti-hipertensivos, antibióticos, ácido acetilsalicílico, entre outros), etc.
Apesar de tão importante na prevenção das doenças renais, o exame de creatinina não está incluído no hemograma completo, usado para o diagnóstico e controle de várias doenças. Se fizesse parte do hemograma, “muitos diagnósticos de doenças renais poderiam ser feitos de forma mais precoce, auxiliando no tratamento e evitando que muitas pessoas atinjam uma fase que necessite de transplante ou diálise”, enfatiza Dr. Marcos Vieira.
Por isso, quando você fizer um check-up em sua saúde, peça ao médico para prescrever o exame de creatinina. Ele pode ser decisivo na manutenção da sua qualidade de vida por muitos anos.
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Setor de Comunicação – Fundação Pró-Rim