Uma parceria da Pró-Rim com o Bolshoi resultou em uma superprodução que encanta a todos que assistem.
A Fundação Pró-Rim chegou neste ano aos 2000 transplantes realizados pela instituição ao longo de sua história. Um marco para a Fundação, que foi pioneira nos transplantes em Santa Catarina e é referência nacional, proporcionando vida nova a milhares de pessoas desde 1978. E para comemorar essas vidas transformadas, foi lançada a campanha “Vidas Compartilhadas, Esperanças Multiplicadas”, além da produção de um vídeo em parceria com a Escola do Teatro Bolshoi com a Pró-Rim.
Uma série de ações estão sendo realizadas desde o início deste ano de 2024. O primeiro deles foi o calendário anual, que a cada mês conta a história de um paciente transplantado pela equipe de profissionais da Fundação Pró-Rim. Um passeio ciclístico e a 4ª Corrida e Caminhada Pró-Rim também foram ações comemorativas aos 2000 transplantes.
Ainda em setembro, o Café pela Vida reuniu especialmente colaboradores e a equipe do transplante da Pró-Rim, além de representante do Hospital Municipal São José, onde atualmente são realizados os transplantes renais. Nos órgãos públicos, a Pró-Rim também tem feito ações, falando dos transplantes.
E, em outubro, o vídeo alusivo aos 2000 transplantes, gravado em parceria com o Bolshoi, foi lançado na Associação Empresarial de Joinville (ACIJ), com a presença de mais de 200 pessoas. A Pró-Rim agradece imensamente ao presidente da ACIJ, Guilherme Bertani, pela oportunidade. Neste mesmo evento, o deputado estadual Sargento Lima entregou uma placa de Moção de Aplauso à Fundação Pró-Rim pela campanha Vidas Compartilhadas, Esperanças Multiplicadas. A moção está em nome da Assembleia Legislativa e contou também com a presença do deputado estadual Matheus Cadorin.
Assista ao vídeo.
A história do transplante na Pró-Rim
O primeiro transplante renal foi realizado por um dos fundadores da Pró-Rim, Dr José Aluísio Vieira, em 1978. Ao lado do Dr. Hercilio Alexandre da Luz Filho, também fundador da instituição, realizaram centenas de transplantes, iniciando essa jornada de cuidado, multiplicando esperanças de tantos pacientes e famílias Brasil afora! O transplante renal de número 2000 ocorreu no dia 31 de agosto de 2024.
O transplante renal é um tratamento que garante ao paciente crônico uma melhora considerável em sua qualidade de vida. “O transplante renal é o melhor tratamento para o paciente, que possibilita mais qualidade de vida. Só temos razões para agradecer esse momento tão singular, com mais de 2000 vidas salvas na Fundação Pró-Rim. E isso é resultado de diferentes mãos, de todos os setores, dos profissionais da equipe multidisciplinar e tantos outros”, comemora o presidente da Pró-Rim, Maycon Truppel Machado.
A Fundação Pró-Rim possui uma equipe cirúrgica para a realização de transplante de rim composta por médicos cirurgiões, urologistas e nefrologistas treinados no país e no exterior. As cirurgias são feitas atualmente em parceira com o Hospital Municipal São José, em Joinville (SC).
Parceria entre Pró-Rim e Bolshoi
O vídeo comemorativo aos 2000 transplantes é resultado de uma parceria entre a Fundação Pró-Rim e a Escola do Teatro Bolshoi, duas instituições que tem um olhar social para o cidadão.
“Para nós é um momento de grande celebração poder mostrar para a cidade de Joinville e demais regiões do Brasil que tantas vidas são transformadas através do nosso trabalho. E poder fazer essa parceria com o Bolshoi faz toda a diferença. Só temos a agradecer ao Bolshoi, aos nossos colaboradores e a todos que nos ajudam de diferentes formas”, comemora o presidente da Pró-Rim, Maycon Truppel Machado.
Para a Escola Bolshoi, participar desse projeto que une arte e saúde e divulga de forma tão sensível a importância do transplante renal é um prazer, pois o Bolshoi acredita na arte para inspirar a consciência e promover causas tão nobres como a saúde e a vida. “É uma honra unir a Escola Bolshoi à Pró-Rim, duas entidades que, cada uma à sua maneira, salvam e transformam vidas, levando esperança e oportunidades para muitas pessoas”, comenta presidente da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, Valdir Steglich.
O transplante que mudou a vida de Samara
Hoje com 27 anos, Samara Becker iniciou sua luta em 2014, quando vieram os primeiros sintomas, ainda residindo no estado de Rondônia. Jovem, com dores de cabeça e no corpo, inchaço, manchas pela pele, sua família foi em busca de um diagnóstico. “Procuramos vários especialistas. Levou cerca de 9 meses até conseguir passar por um clínico, que encaminhou para um reumatologista com suspeita de lúpus”, conta.
Então veio o resultado: lúpus já com comprometimento grave dos rins. “Até então nem sabíamos o que era lúpus”, recorda. Foi uma perda muito rápida da função renal e, em menos de um ano Samara iniciou a terapia renal substitutiva, ou seja, a hemodiálise.
“Meu tratamento era bom, conseguia ficar estável durante as sessões, uma vez ou outra eu ficava ruim. Mas lá em Rondônia a gente viu que estava demorando um pouco para os encaminhamentos de um transplante. Minha mãe ficou preocupada, viu que minha vida teve que dar uma parada, tinha a questão da aceitação da doença também”, recorda a paciente.
Foi então que a família de Samara decidiu buscar uma clínica em outra região do Brasil, com mais chances de realizar o transplante. “Chegamos aqui em Joinville em 2019. Não conhecia ninguém, apenas uma amiga também em tratamento que nos acolheu. Fiquei internada até que estivesse tudo certo para eu iniciar a diálise”, afirma Samara.
Quase dois anos depois, dia 3 de julho de 2021, Samara recebeu a tão esperada ligação. “Era uma tarde de sábado e eu estava com meus pais na verdureira fazendo compras, quando me ligaram dizendo que tinha um rim para mim. Largamos tudo e saímos correndo para fazer o transplante. Graças a Deus deu tudo certo”, comemora.
Durante o tratamento, Samara desenvolveu uma paixão pela profissão de enfermagem e técnica de enfermagem. E sempre dizia que após o transplante voltaria para cuidar de quem precisa. Seis meses após transplante ela se inscreveu no curso de técnica de enfermagem na Pró-Rim Educação, formou-se e atualmente trabalha na Fundação Pró-Rim. “Assim como eu fui cuidada, quero cuidar de outros também”, finaliza.
Assista a emocionante história de Samara.
Josi Tromm Geisler — Comunicação Pró-Rim