Assim como muitos pacientes renais, que recebem o diagnóstico da doença renal crônica com surpresa e medo, Antônio e sua esposa Valquíria puderam contar com o acolhimento e apoio da equipe da Pró-Rim nesta caminhada. Confira aqui o relato do casal.
Antônio Julio Rosa tem 65 anos e mora em Palmas (TO). Ele perdeu a função renal e faz tratamento de diálise peritoneal, em casa. Quem conta esta história é Valquíria Moreira Rezende, a esposa do paciente. “O Julio começou a sentir dor de estômago, fomos ao médico e os exames constataram uma deficiência renal muito grave”.
Ela explica que a doença renal é silenciosa e na avaliação do médico que o atendeu, o marido precisava urgente de hemodiálise. “Desesperada com a situação, encaminhei os documentos necessários na regulação e fomos acolhidos incondicionalmente pela Fundação Pró-Rim”.
Primeiras informações sobre a doença
Ela faz uma comparação sobre a descoberta da doença. “Meu sentimento era que uma bomba atômica tinha caído na minha casa. Um tempo de terror com a notícia da necessidade urgente da hemodiálise”, descreve Valquíria. Ela conta que inicialmente ficou muito confusa. “Mas, ao chegar na Pró-Rim, logo na primeira consulta com Dr. Antônio Amadeu Gianasi, tudo mudou e entendi a seriedade da doença, enxerguei uma luz no fim do túnel”.
Otimismo
Ela lembra, porém, que ficou otimista com a forma acolhedora e a disposição que encontrou na Instituição. “Isso nos fez ver o quanto a doença tem tratamento, e se seguirmos corretamente as orientações, existe a possibilidade de estabilizar e conviver com ela”, explica. “O médico me fez entender que a doença não é uma sentença de morte. Iniciamos o processo de hemodiálise e durante a evolução do Julio, constatou-se que ele estava apto para a diálise peritoneal”.
Valquíria, que é pedagoga e coordenadora de arte, destaca que neste meio tempo o casal se aposentou para dedicação integral ao tratamento. Assim começou outra fase: “minha filha e eu fomos treinadas para fazer o processo de diálise em casa. E com muita maestria as enfermeiras responsáveis foram nos ensinando a lidar com o físico e também com o psicológico da família toda. Nossa rotina mudou completamente, mas vejo que fui abençoada por Deus por colocar tantos profissionais da Pró-Rim no nosso caminho”.
Acolhimento e apoio da equipe fazem a diferença
Ela explica emocionada que na Fundação recebeu apoio, orientação e principalmente acolhimento. “Aprendi a conviver com o doente renal, que tem peculiaridades. É uma doença que invade e muda todas as relações da família”. O Dr. Amadeu é o médico responsável nas consultas mensais do Júlio. Segundo Valquíria, ele não avalia apenas exames, mas também cuida do paciente de forma integral, com carinho, paciência, determinação e muito bom humor. “Ele já conhece muito bem os caminhos da doença e acaba amparando a todos e enchendo de esperança, de equilíbrio”.
Ela entende que a doença renal não se administra sozinha. Para ela, o maior diferencial da Fundação Pró-Rim é sua equipe multidisciplinar. “Todos trabalham em harmonia, em prol do paciente. Desde a recepção, até a direção, para fazer o que é certo, para amparar e encorajar os pacientes”.
-Conheça um pouco mais sobre a unidade de diálise da Pró-Rim em Palmas (TO). Leia aqui a notícia.
Sentimento de gratidão
Por fim, Valquíria demonstra a sua gratidão: “Penso que se a Fundação Pró-Rim não existisse, minha família estaria muito penalizada com a doença. Ela afeta muito o psicológico de todos. Meu marido foi diagnosticado pouco antes da pandemia. E graças a Fundação tivemos orientações e força para enfrentar esse cenário mundial sem perder o controle psicológico que é fundamental para o cuidado renal. O meu sentimento e também de toda a família, se resume em gratidão eterna”, conclui a pedagoga.
Léo Saballa
Comunicação – Fundação Pró-Rim