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“Os estudantes brasileiros não conseguem prestar atenção por mais de 15 minutos ao que o professor repassa durante uma aula”. Esse foi um dos tópicos que o presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), Glauco José Côrte, abordou durante a sua palestra sobre educação e desenvolvimento no Instituto Pró-Rim de Educação e Pesquisa em Saúde (Ipreps).
Para ele, o Brasil conta ainda com a lousa e o giz como instrumentos principais e outras metodologias do século passado para propagar o conhecimento. Isso, segundo o palestrante, provoca esse costumeiro desinteresse dos estudantes. Glauco prega urgente alteração na grade curricular e a implantação das novas tecnologias que estão à disposição de todos.
A conseqüência desse atraso, segundo o empresário, é que no Brasil, são necessários cinco trabalhadores para a execução de uma tarefa que feita nos Estados Unidos, exige apenas uma pessoa. “Claro que além da avançada tecnologia, o aprimoramento do ensino é fundamental para elevar os números positivos da educação naquele país”, explica.
O gestor educacional do Ipreps, Guilherme Maggi, destacou que a instituição tem essa percepção e mantém a qualidade na formação de seus alunos, com cursos que garantem altos índices de empregabilidade. Mesmo assim, o gestor considera fundamental que haja uma parceria cada vez mais intensa com o Fiesc. “Afinal, são objetivos comuns e importantes para o crescimento educacional.
A instrutora do Renapsi – Rede Nacional de Aprendizagem, Promoção Social e Integração, do Ministério do Trabalho e Emprego, entende que também defende o ponto do de vista do palestrante, sobre a importância dos cursos profissionalizantes também para aqueles que já estão no mercado de trabalho e evolução na grade curricular.