O ovo é um alimento com baixo custo e uma excelente fonte de vários nutrientes. Nele estão presentes folato, riboflavina, selênio, colina e vitaminas A, D, E, K e B12, além de sais minerais (ferro, fósforo, cálcio, magnésio, sódio, potássio, cloro, iodo, manganês, enxofre, cobre e zinco), proteína de alta qualidade e lipídeo, que tornam biodisponíveis importantes nutrientes, como luteína e zeaxantina, associadas com a prevenção da degeneração macular, além de fonte de gorduras saturadas e colesterol.
Vale lembrar que os lípides, minerais e vitaminas estão presentes quase que totalmente na gema, sendo a clara constituída especialmente pelas proteínas. Um simples ovo contém de 50 a 250 mg de colesterol, dependendo do tamanho. As recomendações atuais restringem o consumo de ovo e limitam o consumo de colesterol em até 300 mg ao dia. No entanto, essa recomendação sobre ovo tem sido revista e novas pesquisas indicam que a ingestão de um ovo ao dia pode ser aceitável, se outros alimentos ricos em colesterol forem limitados na dieta, como os miúdos, carnes gordurosas, camarão, pele das aves, leite integral, queijos amarelos, manteiga e creme de leite.
Deve-se ter cuidado na forma de preparo do ovo. Quando esse é frito ou mexido, há adição de gorduras, aumentando as calorias e dependendo do tipo de gordura, elevando o colesterol.
Fonte: I Diretriz sobre o Consumo de Gorduras e Saúde Cardiovascular
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