Osvaldo Paz, boliviano de 67 anos, sofria de insuficiência renal crônica. Em 2007 empreendeu uma viagem por mais de nove horas a partir de Santa Cruz (Bolívia) para Joinville (Brasil), com o sonho de voltar para casa com um novo rim, que lhe permitiria viver por muitos anos com seus familiares.
Sua primeira viagem foi para São Paulo, para realizar testes de compatibilidade com o doador Meyli Banzer. Os resultados foram positivos, mas o transplante era muito caro para seu orçamento. A família de seu doador contactou o Dr. Percy Sandoval, em Joinville, (que acabou por ser um colega de escola de Osvaldo) e ele recomendou a Fundação Pró-Rim para realizar o transplante.
Osvaldo viu as instalações da organização e decidiu ser transplantado em 21 de agosto de 2007 na Fundação. “Na primeira visita aos médicos e instalações, me senti em casa. Então eu decidi realizar o transplante com a Pró-Rim. Excelente decisão, por toda a vida serei grato à Fundação”, disse Osvaldo.
Síndrome de Alport
A enfermidade que causou em Osvaldo a doença renal é chamada Síndrome de Alport, e acometeu grande parte de sua família. Apesar de ser diagnosticado com insuficiência renal crônica quando tinha apenas 40 anos, nunca perdeu sua fé. “Sempre confiei em Deus, eu sabia que Ele ia dar uma segunda chance na vida. Para mim, foi como voltar a nascer”.
Duas de suas irmãs tentaram fazer transplante de rim em Santa Cruz, Bolívia, e infelizmente faleceram. Devido a este antecedente, Osvaldo e seus irmãos procuraram outros países para fazer o transplante. Um deles foi transplantado em Houston e outro em São Paulo e anos depois no Chile.
Osvaldo acompanhou seus irmãos neste processo e afirmou que apesar de serem centros de transplante muito bons, a Fundação Pró-Rim é superior em todos os sentidos. “O que mais me impressionou foi o profissionalismo e a humanidade com a qual você é recebido por todas as pessoas da instituição. É tanto o carinho com que realizam seu trabalho que eu tenho apenas palavras de gratidão infinita para cada um deles. Senti-me como parte de uma família e me trataram como se eu fosse o mais importante dos pacientes”.
Após o transplante
Hoje, depois de quatro anos e oito meses do transplante, Osvaldo disse: “Recomendo a Pró-Rim pela qualidade de todos os funcionários que trabalham na instituição”.
Carolina Paz, filha do Sr. Osvaldo, afirma ter também uma imensa gratidão à Fundação Pró-Rim. “Graças a eles eu tenho o meu pai em perfeita saúde e com muita vida.” Carolina expressa especial gratidão à Dra. Luciane Deboni, pois ela estava sempre se preocupou com a evolução do transplante de seu pai durante os anos após a operação. “Embora meu pai já estivesse em nosso país, ela continuou a rever a análise a enviar via e-mail, para garantir que a saúde do meu pai estava em perfeitas condições”, disse Carolina.