A instituição recebe pacientes vindos de todo o Brasil em busca do transplante. O João Antonio, além de buscar essa oportunidade, conseguiu construir uma vida feliz junto à Fundação Pró-Rim. Confira essa história.
A história do João Antonio Alberto da Silva tem muitas ligações com a Fundação Pró-Rim, desde seu transplante até a escolha de ser profissional da área da saúde, atuando na hemodiálise.
Natural de Pedra Preta (MT), município do interior com cerca de 17 mil habitantes, aos 17 anos, ele descobriu a insuficiência renal e iniciou o tratamento conservador. Após um ano, teve de se mudar do interior do Mato Grosso para iniciar a hemodiálise. “Foi difícil aceitar a doença nesta fase. Eu simplesmente criei obstáculos na minha cabeça e tornei tudo difícil, foi uma fase triste”, relembra.
Após um período, João havia amadurecido em decorrência da doença e mesmo numa máquina de hemodiálise percebeu que existiam muitas possibilidades dele ter uma boa vida. A chance do transplante foi apresentada pela equipe médica como um tratamento melhor e adequado para o jovem. A indicação seria buscar o transplante na região sul do país, entre São Paulo e Santa Catarina.
Como havia parentes no interior de São Paulo, este foi o estado que João e sua família escolheram para tentar uma nova chance de vida. Após passar três anos em São Paulo, onde estava aguardando na fila do transplante, por indicação de outra paciente, ele veio conhecer a Pró-Rim em Santa Catarina.
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Conhecendo a Pró-Rim
Em 2012, João veio para Joinville (SC), onde ficou por duas semanas em diálise trânsito. “Eu senti que aqui seria a oportunidade para uma nova vida”, relembra. “Eu e minha família fomos muito bem recebidos na clínica e na cidade. O Voluntariado da Pró-Rim nos ajudou com a doação de móveis e de cestas básicas, assim conseguimos iniciar nossa vida aqui”, conta João que veio acompanhado da mãe neste primeiro momento.
Realizando a hemodiálise e com o nome em lista, ele teve a chance de retomar algumas atividades, incluindo uma oportunidade de emprego. Como havia feito um curso de telemarketing foi indicado para participar da seleção para uma vaga no Call Center da Pró-Rim, onde foi aprovado e iniciou as atividades no contra turno do tratamento.
O tão esperado transplante
Em junho de 2013, veio a notícia que ele tanto aguardava. “Estava trabalhando quando me chamaram na coordenação porque havia uma ligação para mim. Atendi e era o médico, ele me perguntou se estava bem, pois eu deveria ir para o hospital me preparar para o transplante. Eu fiquei em choque. Lembro de voltar para a sala do Call Center e encontrar todos de pé batendo palmas para mim. Foi emocionante”.
Depois do transplante, João pode conquistar muitas outras oportunidades: se formou como técnico em enfermagem no IPREPS, continua trabalhando na Pró-Rim na área da hemodiálise, casou e tem um filho, o Davi Miguel. Sobre a doação de órgãos, ele reflete: “É difícil a dor da perda, mas muitas pessoas podem ser salvas com a doação. É um gesto nobre de solidariedade com o próximo. Só tenho a agradecer a essa família pela minha vida”, compartilha.
Se você também quer ser um doados de órgãos, avise sua família, são eles que irão consentir esse ato! Diga “sim” e salve vidas!
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Jenifer Leu dos Santos
Comunicação – Fundação Pró-Rim