Em comemoração ao Dia Nacional do Voluntariado (28/08) e para homenagear todas as pessoas que dedicam um pouco do seu tempo a essa prática de amor ao próximo, compartilhamos a história da voluntária Giane. Ela é um dos vários exemplos de dedicação, carinho e solidariedade que temos aqui na Fundação Pró-Rim. Confira essa bela história.
Giane Cristian Machado mora em Rio Negro (PR), cidade vizinha de Mafra (SC). Em 2016 ela decidiu que iria praticar alguma atividade filantrópica. Então comprou uma caixa de doces e como diz: “para adoçar a vida das pessoas que mais precisavam de carinho”. Foi ao Hospital São Vicente de Paulo, em Mafra e lá visitou a ala de hemodiálise do CTDR – Centro de Tratamento de Doenças Renais, empresa parceira da Fundação Pró-Rim, onde conheceu a realidade dos pacientes. A partir daí começou uma história que iria transformar a sua vida e trazer alegria para dezenas de pessoas que dependem de uma máquina para continuar vivendo.
Páscoa
A primeira visita a unidade de diálise foi na Páscoa de 2016. Ela relembra como foi: “Cheguei com minha roupa de Coelha cor de rosa, confeccionada com uma colcha da minha falecida avó e uma caixa com doces. Os olhos dos pacientes brilhavam de alegria, diante de um gesto tão simples”. “Dali em diante me apaixonei pela clínica, pelos colaboradores e, principalmente, pelos pacientes, que passaram a se tornar protagonistas dessa história de amor à vida, que já faz parte da minha vida”, declara Giane, emocionada.
As visitas se tornaram rotineiras e ela intensificou esses momentos, sempre com uma fantasia diferente para cada ocasião temática, mas com docinhos deliciosos e uma mensagem personalizada, escrita à mão, para cada paciente.
Alegria contagiante
“A Giane é uma pessoa especial, espontânea e carismática. Ela faz desta ação carinhosa e solidária uma forma de partilhar o dom e o seu tempo para promover alegria e energia boa aos pacientes. Quando está na unidade, ela envolve a todos, faz suas graças, dança, canta, ri e brinca, sempre vestindo roupas coloridas e alegres. É impossível ficar indiferente a essa energia. Todos ficam felizes em recebê-la. Parece até um grupo de crianças no recreio da escola. Os colaboradores também adoram participar com ela”, relata Flavia Barbosa Martins Stockschneider, psicóloga da unidade.
Pandemia
Agora, desde que começou a pandemia ela não está vindo à unidade, diz a psicóloga. “Com todo o cuidado, ela sempre manda um vídeo para ser mostrado aos pacientes e um docinho para cada um com uma mensagem bonita. Antes o vídeo era reproduzido na TV da sala, agora criamos uma lista de transmissão via Whatsapp, onde é enviado para os pacientes ou seus familiares, que manifestam a satisfação em ver vídeo e matar a saudade da voluntária que conquistou a todos”, explica Flávia.
Amor incondicional
Quando alguém lhe pergunta qual a motivação que ela encontra para tanta dedicação, Giane tem a resposta na ponta da língua:
“É uma forma de manifestar gratidão por estar viva; por minha saúde e pela felicidade em ajudar de alguma forma. Me emociona todo o amor que vejo nos olhos dos pacientes. Sempre digo a cada um que este amor que sinto é incondicional. E eles correspondem a este sentimento. Faço a minha parte. Isso me renova como ser humano e faz me sentir importante”.
A todos os Voluntários que levam carinho, espalham amor e alegria, compartilham seu tempo e habilidades, nossa gratidão e reconhecimento por todo trabalho desenvolvido junto aos nossos pacientes renais crônicos. E se você tem interesse em participar desse círculo de solidariedade e fazer algum trabalho voluntário, entre em contato com o Voluntariado da Pró-Rim, clique e faça seu cadastro.
Léo Saballa
Comunicação – Fundação Pró-Rim