Alimento rico em ácido oléico [ω9], substância que estimula o fígado a produzir o colesterol bom [HDL], que por sua vez, atua como um ótimo faxineiro, varrendo do sangue o colesterol ruim [LDL] que está depositado nas artérias, para que sejam eliminados pelo fígado, evitando assim, doenças cardiovasculares. Este azeite também é fonte de vitamina E, um dos mais poderosos antioxidantes que retarda o envelhecimento, alivia a fadiga e ajuda o corpo a aproveitar a vitamina A. Além disso, fortalece o sistema imunológico e também é capaz de amenizar cólicas menstruais. Também pode amenizar a dor de cabeça, pois os ácidos graxos agem no controle da dor.
No entanto, todos estes benefícios são perdidos quando submetemos o azeite de oliva à altas temperaturas, como nas frituras. Por isso o ideal é utilizá-lo em saladas ou verduras no vapor. Isto facilitará a digestão e a própria eliminação da gordura do organismo.
Os tipos de azeite: As principais diferenças entre eles estão na variedade da azeitona, condições climáticas, tipo de solo, maneira de extração, tempo entre a colheita, a produção e a acidez. A qualidade do azeite depende da combinação de todos esses itens. Produzir um bom azeite é uma arte e só poucos artesãos no mundo o fazem de maneira correta. Vale à pena conferir!
Azeite extra-virgem: é o de melhor qualidade, considerado um néctar. É extraído a frio, da primeira prensagem da azeitona, sem aditivos e nenhum processo químico. De paladar rico e fresco, deve ser usado cru, tanto em saladas como na finalização dos pratos. Azeite virgem: extraído na segunda prensagem, sem processo químico, mas com aumento na temperatura [à quente]. Pode ser utilizado em refogados rápidos ou para incrementar o sabor de pratos já finalizados.
Azeite simples: composto por uma mistura de azeite refinado e azeite virgem. É o tipo mais comum e com preço mais acessível. Pode ser usado tanto em saladas como para refogar pratos. Ele é uma boa opção para frituras, já que com elevadas temperaturas, é o tipo de óleo que menos se modifica e pode ser reaproveitado.
Saiba escolher:
1.Verifique a procedência do produto: Prefira as marcas provenientes da Espanha, Itália e Portugal. Nestes países, a seleção das azeitonas é mais criteriosa, os fabricantes se preocupam com o intervalo entre a colheita e a prensagem, além de medirem o nível de acidez do óleo, o que determina a qualidade do alimento.
2.Prefira o azeite com taxa de acidez inferior a 1% [EXTRA-VIRGENS]. Quanto menor a acidez, melhor.
Por: Tatiana Stela Krüger – Nutricionistas – CRN10 1049