Paciente renal impedido de se deslocar, por três dias em região alagada, foi socorrido por bombeiros e conseguiu fazer tratamento de hemodiálise na Fundação Pró-Rim.
Arildo Costa Miranda, tem 54 anos é casado e tem três filhos. Ele faz tratamento de hemodiálise há um ano na Fundação Pró-Rim. Na primeira semana de dezembro, Arildo passou por momentos de muita insegurança, pois a chuva não deu trégua e alagou toda a região. Antes da inundação, ele foi para a casa de um filho, em Guaratuba (PR). “Lá a água ultrapassou dois metros de altura”, relata o paciente.
Assustador
Ao mesmo tempo, faltou energia elétrica e o telefone deixou de receber sinal de internet. Ou seja, ele estava sem mobilidade, incomunicável e impedido de avisar à Pró-Rim, que não poderia se submeter à hemodiálise, um tratamento que precisa ser realizado dia sim, dia não. “Fiquei assustado e não havia mais o que fazer. Afinal estava sem duas sessões do tratamento e sei o quanto isso pode ser perigoso para controlar a doença”, explica.
Ajuda
A equipe da Pró-Rim, em Joinville (SC), que cuida do Arildo, também estava preocupada com a ausência dele e a falta de comunicação. Então a assistente social Ana Carolina ligou e pediu ajuda para duas instituições de Garuva: Secretaria da Saúde e Corpo de Bombeiros Militar. Esta última foi acionada e enviou uma viatura para a proximidade do local onde estava o paciente. Na operação, até um barco foi disponibilizado.
Bombeiros
O Sargento Araújo, do Corpo de Bombeiros Militar, relatou que o grupo se deslocou por três quilômetros na região alagada, com forte correnteza até encontrar o paciente e deixá-lo em segurança com a sua esposa, na Assistência Social de Garuva.
Alívio
Depois de muito transtorno, Arildo conseguiu finalmente receber o seu tratamento de saúde. “Foi um alívio quando cheguei na porta da Fundação Pró-Rim. Então compreendi que nunca estive sozinho. Sinto-me muito agradecido a todos que participaram dessa mobilização e salvaram a minha vida, em especial à Fundação Pró-Rim. Espero nunca mais ter que passar por uma aflição assim “, concluiu Arildo Costa Miranda.
Léo Sabala
Comunicação – Fundação Pró-Rim