A história de Camila Aparecida Salomão se junta à de outros 40 pacientes de São Paulo, que nas últimas três décadas fizeram o transplante renal na Fundação Pró-Rim. O resultado é a forte ligação que esse Estado tem pela instituição catarinense. Camila é enfermeira de cirurgia em SP e esperou por apenas seis dias pelo seu transplante de rim. Agora, ela quer ser enfermeira de transplante.
Camila Aparecida Salomão mora na capital paulista. Ela tem 36 anos, é casada, possui um filho de seis anos e trabalha como enfermeira de centro cirúrgico. Por conta da sua atividade hospitalar, esta acostumada a conviver com a força e, ao mesmo tempo, com a fragilidade da vida. Porém, em 2016 por conta do diabetes e da hipertensão, Camila descobriu que os seus rins estavam comprometidos.
“Em 2017, depois de um tratamento conservador, iniciei a hemodiálise, que se estendeu por um ano e sete meses. Naquele período, a minha vida se transformou em insegurança, mas sem perder a esperança. No fundo, eu tinha certeza que logo iria superar essa etapa e da melhor maneira possível”, relata a enfermeira.
Esperança
Camila conta que em São Paulo conheceu uma paciente que lhe indicou a Fundação Pró-Rim para entrar em lista e realizar o transplante que lhe daria mais qualidade de vida. “E assim eu fiz. Não sabia por quanto tempo ainda teria que esperar pelo meu momento. A expectativa do transplante na minha vida, a princípio, foi manter a esperança de saber que em algum momento meu rim iria chegar e que eu conseguiria voltar a atuar no meu trabalho, que é a minha paixão. Tudo isso com uma qualidade de vida”, lembra Camila.
Camila participou da campanha “1.700 transplantes renais”, confira o vídeo com seu depoimento:
Momento mágico
Nem nos momentos de maior otimismo, ela poderia imaginar que a notícia tão esperada se realizaria em apenas seis dias após ela entrar em lista para ser transplantada. “Recebi uma ligação da doutora Giovanna dizendo para eu me apressar pois havia um rim novinho em folha me esperando”, recorda emocionada. “Ao chegar em Joinville (SC), no Hospital Municipal São José, fui acolhida com muito carinho por todos. Jamais vou me esquecer desses momentos mágicos”, descreve.
Vida nova
Ela dá mais detalhes da sua história: “Agora estou transplantada há três anos. A partir daí minha vida ganhou outro sentido. A qualidade de vida mudou muito, o meu olhar para os valores e princípios também mudaram. Hoje voltei a trabalhar na minha área onde me sinto realizada em poder ajudar as pessoas que enfrentam problemas com a perda da saúde”. Camila garante que não tem grandes projetos na vida: “Quero apenas viajar com minha família sem preocupação de agendar hemodiálise. Também vou me atualizar mais na minha vida profissional e me tornar uma enfermeira de captação ou transplante”.
Por fim, agradecida, ela deixa uma mensagem para a equipe da Fundação Pró-Rim que mudou a sua vida: “Muito obrigada pela dedicação. Agradeço imensamente a todos que durante o meu transplante se colocaram no lugar de cada paciente, chorando com a gente e torcendo por nós. Sou eternamente grata”.
Pró-Rim em São Paulo
Dentro do seu projeto de expansão para a captação de recursos, a Fundação Pró-Rim anuncia a contratação de um espaço físico na capital paulista que fica a 300 metros da Avenida Paulista, na Alameda Santos, 1773 – São Paulo (SP). Clique aqui e saiba mais.
Léo Saballa
Comunicação – Fundação Pró-Rim