O tratamento é uma das terapias renais substitutivas para pacientes crônicos. Uma das vantagens da diálise peritoneal é o fato do tratamento ser realizado em domicílio pelo próprio paciente. Unidade de diálise também se destaca no atendimento de pacientes renais crônicos que visitam a região por conta do turismo.
No final do mês de outubro, a unidade da Fundação Pró-Rim em Balneário Camboriú (SC) disponibilizou o tratamento de diálise peritoneal, inicialmente para três pacientes. A diálise peritoneal é uma técnica de substituição da função renal alternativa à hemodiálise. Este tratamento pode ser realizado em casa, sem precisar da máquina de hemodiálise.
Diálise turismo
A Unidade de Balneário Camboriú atende pacientes renais da região há 18 anos. Se destacou com a implantação do programa “Diálise Turismo”, ou seja, o atendimento aos pacientes em trânsito que ocasionalmente viajavam para Santa Catarina, principalmente no verão. “Durante o acirramento da pandemia o programa foi suspenso, mas em breve estaremos atendendo esse público”, explica a Responsável Técnica pela Unidade, enfermeira Kely Carolina Marques.
Ela acrescenta que a Unidade conta com 192 pessoas em hemodiálise e mais três em diálise peritoneal. “Além do tratamento conservador, também oferecemos atendimentos de psicologia, nutrição e assistência social”, diz Kely.
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Segundo ela, a estrutura conta com quadro de 41 profissionais entre eles médicos, enfermeiras, nutricionista, psicóloga, assistente social, técnicos de enfermagem e colaboradores do setor administrativo. Além dessa equipe, há a terceirização para os serviços de higiene e limpeza, descreve a enfermeira.
Voluntários
A Unidade também conta com o apoio voluntário da Associação de Pacientes Renais do município, na prestação de auxílio, arrecadação e distribuição de cestas básicas e brindes no Natal para os pacientes e seus familiares. Também auxilia nos eventos relacionados à qualidade de vida. Além de Balneário Camboriú, a Unidade também atende pacientes residentes nos municípios de Camboriú, Itapema, Porto belo e Bombinhas.
Léo Saballa
Comunicação – Fundação Pró-Rim