Se a greve dos caminhoneiros persistir pelos próximos dias haverá falta de produtos essenciais para a realização de hemodiálise. Esta situação pode colocar em risco a vida dos pacientes renais atendidos pela Fundação Pró-Rim e suas unidades parceiras. O alerta é do diretor administrativo da Fundação Pró-Rim, Gilberto Meyer e foi feito nesta sexta-feira (25/05).
Os estoques incluem filtros, soro fisiológico, anticoagulante, medicamentos e todos os produtos químicos para esterilização das máquinas de hemodiálise. Há ainda a preocupação com a falta de transporte dos pacientes, muitos os quais dependem dos serviços prestados pelas secretarias de saúde. Caso haja a falta de combustível para o deslocamento, estes pacientes podem ficar sem o tratamento.
De acordo com o diretor da Pró-Rim, se necessário, a instituição poderá reduzir o tempo de permanência do paciente na máquina de hemodiálise. “Essa medida não é recomendável, mas diante da gravidade da situação, é uma forma de prolongar um pouco mais o tratamento e torcer para que seja encontrada uma solução imediata para este impasse que afeta todo o país”, explica Gilberto.
Ele acredita que mesmo após o encerramento da greve, o problema poderá se estender por até quatro dias até a desmobilização geral dos caminhoneiros.
25/05/2018