Rose Mary Capelari veio essa semana a Fundação Pró-Rim, mas dessa vez apenas para fazer uma visita aos médicos e matar a saudade da equipe. Há 22 anos ela realizou o transplante de uma forma um tanto quanto diferente. “Quem recebeu a ligação foi meu marido, ele não me contou nada, apenas disse pra eu me arrumar logo, pois iríamos fazer uma viagem. Quando passamos por Florianópolis ele me levou pra tirar sangue foi então quando me contou que havia um rim para mim”, lembra Rose. O exame de sangue chama-se cross match utilizado para analisar a compatibilidade do rim disponível com o receptor. Rose lembra que a inscrição para a lista de espera na época era número 97.
De lá eles seguiram rumo a Joinville há tempo de realizar o transplante “graças a Deus chegamos a tempo e deu tão certo que dia 20/08 completo 22 anos de transplante”, comenta sorridente.
Rose fez 1 ano e 3 meses de diálise peritoneal na cidade onde mora até hoje, Campos Novos/SC. “Eu vinha uma vez no mês para consultas e depois voltava para casa”, explica.
De lá pra cá muita coisa mudou na vida de Rose, hoje ela tem um filho de 17 anos que faz faculdade em Joinville e por isso às vezes consegue um tempinho para vir visitá-lo e também passar na Pró-Rim para dar um oi aos demais.
“Sou muito feliz e muito grata por ter realizado o transplante, a equipe também sempre me ajudou muito, nos tornamos mais que paciente e médico e depois de tanto tempo nos chamamos de amigos”, brinca Rose.